segunda-feira, 28 de março de 2011

É preciso força.







Tá tudo tão bem. E não é à minha volta, é dentro de mim.
Ando superando o que foi sinceramente o mais difícil da minha vida.
A morte é uma coisa sobre a qual nós não temos controle, quem se vai não vai porque deseja. Mas quem está aqui, vivo, é que escolhe por ir ou ficar.
E a morte em vida é muito mais difícil de se aceitar e se superar.
Mas isso se converte no aprendizado da reconstrução, e da reencarnação em vida. Ando conseguindo essa conversão.
O que vai ficando em mim é cada vez mais gratidão.
Na vida de ninguém é possível a perfeição em todos os seus lados, nem a felicidade 24 hras por dia. Quem o diz mente.
Hoje sei muito bem que expectativa não é uma coisa boa, ainda mais se for na pessoa que seria pra ser seu exemplo e sua segurança. Todos são humanos e imperfeitos, e tenho que à cada dia me convencer disso, e ter força pra aguentar a decepção e os traumas de uma vida toda, que doem e doem porque não conseguem sair aqui de dentro de mim, não conseguem nem ser ditos de verdade.
Coisas acontecem e mudam nossa vida bruscamente, e se adaptar às mudanças pode levar a vida toda, isso se um dia a real adaptação vier, às vezes a busca é eterna. E eu continuo na minha.
Mas hoje tenho meu coração (que pra mim é o órgão mais vital) completo, cheio de amor, gratidão, paz e felicidade, por um presente que Deus me enviou no momento que eu achava mais errado e se mostrou o mais certo.
É tudo tão diferente. E uma realidade melhor que qualquer sonho que eu tenha tido sobre ela. 
E isso, e você, e o encontro comigo mesma que você trouxe, são a minha força.


[Jéssica Escoura]






"É preciso força, pra sonhar, e perceber que a estrada vai além do que se vê." Los Hermanos 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Meu lugar de paz.





Tenho tentado correr de tudo que anda fazendo tanto peso nas minhas costas, e me pressionado até eu ficar sem ar, me deixando como se fosse em uma das minhas crises, mas constante, sem pausa.
Tenho tentado correr pra qualquer lugar que me alivie esse peso, que afrouxe minha respiração, que me dê paz.
Mas eu corro corro e não encontro. 
Não encontro em casa, nem no meu trabalho, e só um pouco dela na faculdade, pois foi o que sempre sonhei, mas nenhum sonho sai barato.
Mas há um tempo, dizendo melhor, há exatos 2 meses atrás, a minha busca por um lugar de paz foi surpreendida, e surgiu ele. E quanto mais eu estava nos braços dele mais eu sentia que era ali, o lugar que eu tanto buscava.
O lugar onde a respiração enche os pulmões, onde é tudo leve, onde a paz é absoluta, no silêncio ou no barulho.


Obrigada por esses dois meses sendo meu lugar de paz.
E fazendo de mim o seu.
E que seja sempre assim.


[Jéssica Escoura]

segunda-feira, 21 de março de 2011


Porque nesses meus pensamentos estranhos, e às vezes até mesmo auto-destrutivos, dia desses pensei que: Morte talvez também seja vida.

Porque às vezes se vive pra trás, quando se deve mesmo é viver pra frente. Entenda, não estou expondo aqui um desejo de morte, mas sim de vida, pra você, pra mim.



Que fique que passe que mude que aprenda que agüente que sorria que importe que encontre que viva.
Que seja, feliz.




[Jéssica Escoura]

quarta-feira, 16 de março de 2011

Alguém me salva?
Preciso de um momento longe de tudo que me pressiona. Nunca reagi bem sob pressão, e ela anda pesando.
Um momento longe de tudo, menos dele, que é o que me alivia. 


Areia, mar, ceú azul e muito sol.
E tá chegando!






[Jéssica Escoura]

quinta-feira, 10 de março de 2011

Quero ser piegas, então.



Eu fiz do tempo meu amigo, e transformei medo em armadura, para enfrentar as correntezas e noites sem estrelas.
Fiz de mim mesma meu próprio caminho, para me encontrar, toda vez que me perder.
A gratidão me preenche por completo, hoje agradeço por tudo, pelo bom, e pelo que podem chamar de ruim, mas eu junto ao que chamo de bom.
Graças a tudo isso hoje sou quem sou, aprendi tudo que aprendi, cresci tudo o que cresci.
Não mudaria uma vírgula da minha história, não apagaria nenhuma pessoa que passou por ela.
Hoje me sinto em paz de um jeito que jamais me senti.
Me encontro comigo mesma e me conheço cada dia mais.
Enxergo as razões de tudo muito mais claramente, e aceito, sabendo que a vida e Deus sabem muito melhor do que a gente mesmo o que fazer.
Não guardo nada mais de ruim em mim, e essa sensação é indescritível.


Encontrar você, e você me encontrar, me enxergar, por debaixo de tudo aquilo. E tudo acontecer incrivelmente na hora e nos jeitos certos, mesmo que a gente não soubesse que eram. Só nos faz enxergar que sim, era, é, pra ser. Pra ser doce, sempre.
Nem todas as palavras do mundo juntas iam me fazer sentir que digo tudo o que você me faz sentir. Em cada momento.
Se for piegas, é o que quero ser então, pra te dizer que você é tudo que eu sempre sonhei, e achava que sim, só poderia ser sonhado mesmo. Você é a realidade mais linda. Você é a felicidade mais verdadeira e mais pura.
Quero continuar com essa certeza tão absoluta que a gente sente, e nem sabe direito da onde vem.


[Jéssica Escoura]



sexta-feira, 4 de março de 2011

Não vale uma gastrite nervosa.

"Uma coisa eu decidi: não vou mais perder a cabeça. Aquela outra, aquela moça de pavio curto, que se irritava, explodia e se cansava a cada dia que passa deixa de existir mais um pouco. Ando mais centrada, coloco as coisas na balança, penso mais, reflito. Tem coisa que eu deixo passar. Não vale a pena. Tem gente que não vale a dor de cabeça. Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa. Entende isso? Não vale. Não vale dor alguma, sacrifício algum.
.
Com a maturidade, a gente começa a perceber o que merece e o que não merece a nossa atenção. Isso vale para coisas, pessoas, ideias, sentimentos. Tem coisa que não vale um real. Outras tantas valem um milhão. Nossas dores e amores."

[Clarissa Corrêa]